1) Apesar da diversidade de etiologias, as hepatites manifestam-se clinicamente de forma semelhante,

sendo necessário para o diagnóstico o auxílio de dados epidemiológicos e laboratoriais. Sobre a vigilância epidemiológica de casos de hepatites virais no Brasil, assinale a alternativa correta. (A) Uma das formas de transmissão dos vírus da hepatite A e E é a via sexual por esperma e secreção vaginal.
(B) Um Profissional de saúde com vacinação incompleta contra a hepatite B, que se contamina com material biológico de paciente HBsAg negativo, deve tomar a vacina imediatamente.
(C) Uma das formas de transmissão dos vírus da hepatite B e C é a via sanguínea, como exemplo contaminação com sangue.
(D) A imunização feita pela vacina é possível contra os vírus da hepatite B e C.
(E) A transmissão da hepatite B e C por via materno-infantil ocorrem com a mesma frequência daquelas relacionadas a transfusão de sangue.

2) Os enzimaimunoensaios (ELISA) são técnicas que permitem medidas quantitativas diretas da interação antígeno-anticorpo por medida de atividade enzimática sobre o substrato. Entretanto, técnicas imunológicas mais específicas realizadas sobre a superfície de membrana, a citar o Western Blot, são reconhecidas como provas complementares no diagnóstico de doenças como a AIDS. Sobre essas técnicas imunológicas, podemos afirmar:
(A) No teste de Elisa é possível identificar anticorpos de paciente com ajuda de conjugado marcado com a enzima.
(B) A leitura final do teste de Elisa é feita exclusivamente de forma visual, não gerando dados numéricos a citar, a densidade ótica.
(C) O teste de Western Blot é um teste confirmatório e por isso não ocorrem resultados falsos positivos e/ou negativos.
(D) Atualmente testes imunológicos de ultima geração tem dispensado a necessidade de testes confirmatórios, como o Western Blot, em rotinas laboratoriais.

3) Uma mulher de 40 anos de idade chegou ao serviço de saúde e mostrou enzimas hepáticas elevadas, normalmente em torno de 970 U/L para TGP (transaminase pirúvica) e 1050 para TGO (trasaminase oxalacética). O HBsAg também foi positivo.
Compreendendo o caso, há outros marcadores que também podem ser positivos nesse momento.
São eles?

(A) Anti-HBs; Anti-HBc IgG.
(B) anti-HBc total e IgM.
(C) Anti-HBc IgM e Anti-HBe IgG.
(D) Anti-HBc IgM e HBeAg.
(E) Anti-HBc total e Anti-HBs.

4) O resultado do teste de VDRL de um doador deu REAGENTE 1/2. Após ser convocado para repetição do exame em nova coleta o teste de VDRL deu resultado 1/16. Sobre o caso citado marque a alternativa correta:
a) Ocorreu a “janela imunológica” sendo este o tempo decorrido para identificação de títulos altos no VDRL.
b) Se o teste de FTA-Abs fosse também realizado nos dois momentos, seria positivo apenas no 2º momento.
c) Ocorreu soroconversão da amostra com aumento significativo do título de VDRL com intervalo de alguns dias.
d) Caso o título de VDRL 1/16 se mantivesse positivo mesmo após o tratamento com penicilina, poderíamos dizer que se trata de cicatriz imune.
e) Deveríamos considerar possíveis erros na realização do teste, a citar Erros de pipetagem, pois o título de VDRL não deveria sofrer mudanças.

5) Um laboratório obteve os seguintes resultados para os marcadores da sífilis.

Paciente RESULTADO
Paciente 1 VDRL Reagente 1/32 e FTA-ABs Positivo
Paciente 2 VDRL Não reagente e FTA-ABs Positivo
Paciente 3 VDRL Reagente 1/4 e FTA-ABs Negativo
Paciente 4 VDRL Não reagente e FTA-ABs Negativo
Paciente 5 VDRL Reagente 1/8 e FTA-ABs Positivo
Paciente 6 VDRL Reagente 1/1 e FTA-ABs Negativo

Ao observar os resultados de seis pacientes, podemos afirmar que o paciente

(A) 6 e 4 tem o tiveram sífilis.
(B) 5 nunca teve sífilis.
(C) 2 e 3 são casos de falsos positives.
(D) 1 tem sífilis.

Só para gabaritar!

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