11) Um casal solicitou a tipagem sanguinea de seu filho de 2 anos de idade. A mãe, de grupo sanguineo A

negativo, esta grávida novamente. Os resultados dos ensaios de hemaglutinação do sangue da criança foram os seguintes: Anti-A mais hemácias da criança positivo, Anti-B mais hemácias da criança negativo e Anti-D mais hemácias da criança positivo. Com base no caso aponte abaixo, que antígeno de grupo sangineo (herdado do progenitor) teria mais chance de causar doença hemolítica grave no futuro bebê?

(A) A
(B) B
(C) A ou B
(D) D
(E) Nem A, nem B

12) João retornava de uma festa no período de férias e após sofrer um grave acidente de automóvel, precisou de sangue. Durante a tipagem de seu sangue foi percebido que seu plasma aglutinava com hemácias A e Hemácias B, enquanto sua suspensão de hemácias não aglutinava com anti-A e Anti-B; e Nem tampouco com anti-D, mesmo após a adição do soro de Coombs. Quanto as provas de Coombs direto e indireto os resultados foram negativos. Durante a investigação, o banco de sangue alertou que ele pertencia a um grupo especial de pacientes com anemia falciforme, e que possuía anticorpos anti-Kell no seu plasma sanguíneo.
Sobre a investigação dos grupos sanguíneos e os prováveis incidentes transfusionais, analise os itens abaixo:
I. João era do tipo AB e podia ser transfundido por qualquer tipo de grupo sanguíneo já que era considerado receptor universal.
II. João era do tipo O negativo e devido a presença de anticorpo irregular não podia ser transfundido por hemácias que possuíam o antígeno Kell.
III. João era do tipo O D fraco positivo e podia ser transfundido apenas por sangue tipo O, mesmo que tivesse antígeno Kell na membrana eritrocitária.
É correto apenas o que se afirma em:
(A) II, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.

13) A doença hemolítica do recém-nascido constitui uma doença auto-imune singular, caracterizada pela destruição eritrocitária durante a vida fetal e causada por incompatibilidade de grupo sanguíneo materno-fetal. Numerosos avanços têm sido feitos no diagnóstico e controle da doença, mostrando que embora a incompatibilidade ABO seja a mais frequente, ela representa menos risco para a doença em relação a incompatibilidade Rh; De qualquer modo, nem todo filho gerado de mãe Rh negativa e pai Rh positivo são acometidos pela doença.
Considerando as numerosas condições necessárias para a ocorrência da doença hemolítica do recém-nascido, avalie as afirmativas a seguir:

I. Mulheres já imunizadas não correm o risco de desenvolver doença hemolítica do recém-nascido devido à presença da memória imunológica ativa frente a pequenas exposições aos eritrócitos fetais.
II. As mulheres devem ser expostas ao maior volume eritrocitário durante a gravidez, principalmente no momento do parto, onde há mais chance das hemácias fetais penetrarem na circulação materna.
III. A exposição antigênica deve produzir anticorpos em grande quantidade, independente de sua classificação e especificidade; Deve-se preferir, no entanto, a ação de anticorpos do tipo IgM devido seu maior tamanho e potência.
IV. O anticorpo produzido pela mulher deve estar em concentração suficiente para gerar a destruição eritrocitária, uma vez que a criança deve possuir o antígeno correspondente ao anticorpo materno.
V. A doença pode ser mais grave se há ocorrência apenas da incompatibilidade Rh, sendo a mãe e o filho ABO compatíveis. Isso pode ser explicado pela maior permanência de eritrócitos fetais na circulação materna.

Estão corretas somente as afirmativas
(A) I, II e IV
(B) I, III e IV
(C) I, III, V
(D) II, III, IV
(E) II, IV e V

14) Evidências mostram que mães Rh negativas devem ser tratadas com gamaglobulina Anti-D nas primeiras 72 horas após a concepção de filhos Rh positivos. A “vacina RhoGam” tornou-se disponível amplamente e é eficaz em 98 a 99% no tratamento profilático.
Considerando esses estudos, que condições e como funciona o mecanismo envolvido nesse processo?
(A) Mães imunizadas e tratadas com a vacina mantêm os títulos de anti-D aumentados impedindo a sensibilização da mãe pela hemácia da criança.
(B) A vacina deve ser administrada às mães somente a partir do seu segundo filho, quando os riscos da doença aumentam devido a sensibilização prévia.
(C) Em mães imunizadas, os anticorpos anti-D se fixam às hemácias fetais e são removidos conjuntamente antes de sua sensibilização.
(D) Em mães não imunizadas, a vacina promove o bloqueio dos sítios de receptores Fc. Assim, o anti-D materno não é produzido, e o feto não é afetado.
(E) Mães Rh D fraco positivo que geraram filhos Rh negativos precisam ser tratadas com a vacina, pois isso não inviabilizada o bloqueio dos receptores Fc.

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