A enfermeira da ESF, utilizando a SAE e o Processo de Enfermagem durante a visita domiciliar à família
Silva, pôde detectar características similares àquelas encontradas em inúmeras outras famílias do nosso país: vivem em casa, na periferia de um grande centro, desprovida de saneamento básico e com difícil acesso a serviços, comércio e mobilidade urbana. A casa é de madeira, com reforços de papelão, o chão é de terra batida e tem três cômodos: cozinha e dois quartos. O banheiro fica próximo à casa e funciona com sistema de privada de chão. O mapeamento local e sua territorialização permitem constatar a ineficiência do Estado em prover os acessórios territoriais mais importantes. A família Silva é composta de sete pessoas: três adultos (um senhor de 78 anos aposentado, hipertenso e diabético, que seria o avô paterno da família, seu filho de 54 anos, sem comorbidades associadas, a esposa do filho, de 38 anos, obesa, com doença cardíaca a ser pesquisada com mais detalhes) e de quatro crianças, todas menores de 7 anos. O foco da visita domiciliar está voltado para a esposa, que apresenta atraso no ciclo menstrual. Sendo questionada durante a visita sobre a data da sua última menstruação, ela não soube responder, mas descreve enjoo e, em suas palavras, “parece que vai desmaiar em alguns momentos”. Baseando-se na premissa do estudo dessa família, como você realizaria o fluxograma de atendimento da saúde da família, independentemente de presença ou não de agravo? Como a sistematização da assistência de enfermagem, com base nas políticas vigentes e no território, deverá ser realizada?
1 Resposta
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fernandaa58
Pela história é possivel aventar a hipótese de gestação na mulher (foco do atendimento)
Explicação:
Assim, eu realizaria a sistematização iniciando em gravidez/planejamento familiar, visto que é possível abranger o tema até a parte socioeconômica (e provavelmente também educacional da família), sobretudo no contexto da Pandemia do COVID-19.