A febre amarela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou

de floresta) e urbano. Atualmente, a febre amarela silvestre é uma doença endêmica no Brasil (região amazônica). Na região extra-amazônica, períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente, caracterizando a re-emergência do vírus no País. Estes surtos ocorrem com periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão (elevadas temperatura e pluviosidade; alta densidade de vetores e reservatórios, presença de indivíduos suscetíveis; baixas coberturas vacinais; eventualmente, novas linhagens do vírus). A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti. Sobre a epidemiologia e prevenção da Febre Amarela, assinale a alternativa correta.

Escolha uma:
a.
A prevenção desta zoonoses está baseada na vacinação do homem e dos primatas não humanos, evitando a transmissão do vírus para os mosquitos.

b.
No ciclo urbano, os primatas não humanos são os hospedeiros com maior importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

c.
Na área silvestre, ocorre em surtos quando há alta densidade dos vetores e baixa densidade dos hospedeiros suscetíveis (reservatórios silvestres e homem).

d.
Ocorre na forma silvestre, com transmissão pelos mosquitos dos gêneros Aedes e Haemagogus infectados e, na forma urbana, pelo mosquito Aedes aegypti.

e.
O médico veterinário atua na prevenção desta zoonose por meio da vigilância ambiental, monitorando os óbitos de primatas não humanos (evento sentinela).

1 Resposta

  • Lauraa

      O ciclo de transmissão ocorrido de febre amarela em 2017 relacionava-se à febre amarela transmitida por vetores silvestres.

      A grande disseminação ocorrida dessa doença aconteceu principalmente pela invasão de áreas de mata pelo ser-humano, aliada ao grande número de mosquitos vetores, como o Haemagogus, facilitando o contato do ser humano com esse vetor transmissor do vírus.

      Medidas como uso de telas, repelentes, evitar água parada, evitar viagens para regiões endêmicas ou com surtos da doença, evitar a invasão de áreas rurais , evitando assim a mudança no ciclo do vetor e do vírus. e , o mais importante, a vacinação contra o vírus.

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