A paciente MVS, 46 anos, procurou atendimento no Hospital Universitário (HU/UFS) em 2012, com queixa de

lesões hipocrômicas e com ausência de sensibilidade. Após avaliação clínica,
realização de biópsia e baciloscopia, a paciente foi diagnosticada com hanseníase virchowiana e
iniciou o tratamento com a poliquimioterapia para multibacilares, por 1 ano. Em 2016, a paciente
retornou ao HU com queixa de ressurgimento de lesões similares às anteriores. Após avaliação
clínica, foi confirmada a recidiva da hanseníase. Na segunda avalição, a paciente foi também
diagnosticada com candidíase vaginal e micose nas unhas. Foi prescrito também o tratamento
para as infecções fúngicas. Na avaliação dos contactantes (pessoas que convivem com o
paciente-caso), a filha e a irmã de MVS também foram diagnosticadas com hanseníase e
candidíase vaginal. Aventou-se a suspeita de alguma imunodeficiência congênita. Na avaliação
laboratorial, foi identificada deficiência na expressão do fator de transcrição RORγt (importante
para diferenciação de células T naive em fenótipo efetor) em todas as pacientes.
Qual a relação entre a deficiência desse fator de transcrição e a alta susceptibilidade das
pacientes à infecção pela hanseníase e por fungos?

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