“Apesar de diversos estímulos causarem o ataque agudo da asma, o exercício físico é um dos fatores

precipitantes mais comuns. A dispneia vivenciada pelo paciente asmático durante o exercício ou o receio em vivenciá-la é responsável por afastá-lo da prática de esportes e das atividades físicas em grupo. Por essa razão, os portadores de asma tendem a ser menos ativos e mais descondicionados que seus pares saudáveis, permanecendo fisicamente inativos. As restrições físicas, emocionais e sociais impostas pela asma são capazes de modificar profundamente a vida dos pacientes, gerando estados de depressão, isolamento social, baixa autoestima e falta de motivação. O condicionamento físico tem sido relatado como parte importante do programa de reabilitação de pacientes portadores de asma; porém, uma revisão sistemática recente da literatura mostrou que os únicos efeitos reconhecidamente comprovados são a melhora da aptidão cardiovascular e da resistência ao esforço, além da redução da dispnéia ao exercício, da incidência de broncoespasmo induzido pelo exercício e do uso de corticóides. Por outro lado, os efeitos do condicionamento físico nos fatores relacionados à qualidade de vida, sintomas e morbidade psicossocial de pacientes asmáticos permanecem pouco compreendidos.” O texto acima é um fragmento do artigo científico Efeito de um programa de condicionamento físico aeróbio nos aspectos psicossociais, na qualidade de vida, nos sintomas e no óxido nítrico exalado de portadores de asma persistente moderada ou grave (GONÇALVES et al., 2007).

As adaptações conhecidas que ocorrem no sistema respiratório decorrentes de um treinamento de resistência global (exercícios aeróbios), segundo Voight (2014), incluem:

1 Resposta

  • Felipe

    Letra d meu bem

    Explicação:

    Confia na call

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