Atualmente, existem no mercado várias opções de produtos para restaurações em dentes posteriores. Como

materiais indiretos, podem ser citadas as restaurações metálicas fundidas; as cerâmicas, com reforços das mais diferentes naturezas em sua infraestrutura; e as resinas laboratoriais. Para as técnicas diretas, existem o amálgama de prata, as resinas compostas e os cimentos de ionômero de vidro. Estes últimos, por terem algumas limitações mecânicas, como sua pouca resistência ao desgaste em áreas de grandes esforços mastigatórios, não serão discutidos neste capítulo. As restaurações diretas têm a vantagem de não incluírem a etapa laboratorial e terem menos etapas clínicas. Em contrapartida, dependem diretamente da colaboração do paciente e da habilidade do clínico que as executa. Silva, Adriana Fernandes da Dentística restauradora | Do planejamento à execução / Adriana Fernandes da Silva, Rafael Guerra Lund. – 1. ed. – [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Santos, 2019. il. ISBN 978-85-277-2877-5

A escolha do material adequado para cada caso clínico não é uma tarefa fácil. É necessária uma avaliação completa individualizando cada paciente. A higiene oral é um aspecto de fundamental importância, porque dela depende a saúde periodontal e dentária do paciente.

Então se um paciente se apresenta com alto risco de cárie, com uma dieta cariogênica e higiene oral deficiente, por quais tipos de cuidado ele deve passar para uma correta restauração definitiva? Marque a alternativa que contenha uma correta abordagem para este paciente.

Escolha uma:
a.
Este paciente por ter uma dieta cariogênica deve receber uma restauração em resina composta, pois com a evolução desse material, o tamanho das partículas de carga inorgânica diminuiu, e a resistência ao desgaste, a estabilidade de cor e a resistência ao manchamento melhoraram. Os avanços dos sistemas de união à dentina também contribuíram para o aumento do uso clínico das resinas compostas.

b.
Este paciente apresentado alto índice de cárie deverá receber uma restauração de amálgama de prata devido a sua longevidade clínica e sua simplicidade técnica. A atuação em dentística restauradora deve ser vinculada à prática de promoção de saúde do indivíduo como um todo, e não ficar restrita somente ao emprego de técnicas estéticas.

c.
Este paciente deverá ser avaliado quanto ao material com o qual seu dente antagonista está restaurado que é de extrema importância, pois alguns materiais podem sofrer desgastes prematuros se estiverem em contato com outros mais resistentes.

d.
Este paciente precisa passar por um tratamento de condicionamento antes do tratamento restaurador, com instruções de higiene e dieta adequadas. É preciso também avaliar cautelosamente o tipo de oclusão, desgastes dentários, extensão do tecido cariado, além do envolvimento de estruturas de reforço dentárias, como cristas marginais, teto da câmara pulpar e cúspides. Além disso, deve-se observar a região em que o elemento dentário localiza-se no arco dental, para avaliar se a estética é fundamental.

e.
Este paciente deverá ser avaliado quanto a possibilidade de isolamento dos dentes a serem restaurados, e, a expectativa do paciente que está em condição de doença e busca uma alternativa para melhorar sua saúde bucal, com previsão de longevidade e, na maioria das vezes, com necessidades estéticas.

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