CASO CLINICO 1 Paciente M. A. D. S. com 60 anos de idade e do sexo feminino. Ela chegou à Clínica

CASO CLINICO 1
Paciente M. A. D. S. com 60 anos de idade e do sexo feminino. Ela chegou à Clínica Escola no dia 06 de
fevereiro de 2020 com diagnóstico de bursite do ombro esquerdo, evoluindo para uma capsulite adesiva. Há três
anos a paciente começou a sentir dor e realizou uma ultrassonografia (USG) na qual foi evidenciada fibrose no
manguito rotador, bursite leve e alterações degenerativas acrômio - clavicular. Diante do seu quadro clínico, foi
observado que a mesma apresentava dor à palpação, hipotrofia do músculo deltoide, assimetria dos ombros,
cabeça inclinada à direita, redução da ADM esquerda, dor ao realizar rotação interna (RI) e externa (RE) de
ombro e abdução. Medido seu grau de força dos flexores (4), extensores (3), RI/RE (3) e abdução (3), pôde-se
verificar através de testes específicos o grau de funcionalidade e inflamação do respectivo ombro acometido.
Com resultados positivos, foram realizados os seguintes testes: a) Teste de Apley, que avalia a função da
mobilidade da cintura escapular; b) Teste de Neer, direcionado para avaliar o impacto subacromial, ou seja, o
quanto da flexão de ombro o paciente consegue executar tendo uma resistência imposta pelo terapeuta; c) Teste
de Jobe, que avalia afecções do tendão supra-espinhal. Foi obtida resposta negativa no Teste de Yergason que
avalia a inflamação do tendão do bíceps ou tendinite.
CASO CLINICO 2
Paciente do sexo feminino M. C.V, 41 anos, professora, diagnóstico clínico baseado em lesão do nervo radial, por
meio de uma fratura cominutiva do úmero, em ambos os braços, gerada por acidente automobilístico, além de
sofrer amputação transfemural esquerda. Relata ter permanecido 39 dias em hospitalização, onde realizou
tratamento cirúrgico com pinos e placas no braço direito e haste intramedular no braço esquerdo. Iniciou o
tratamento com fisioterapia 04 meses após o acidente, em Porto Alegre, com frequência semanal. Foram
solicitados exames complementares para maior controle da consolidação das fraturas, que evidenciaram redução
por osteossíntese, assim como calosidades em desenvolvimento nos úmeros. A paciente apresentava-se em bom
estado geral, fazendo uso de cadeira de rodas, punho em flexão ou “mão caída”, uso de talas, leve assimetria nas
clavículas devido a uma possível anquilose (demonstrada no exame radiográfico), ausência de sensação dolorosa
e presença leve de sensação tátil à palpação, perda quase total do movimento de extensão de punho. Através da
goniometria realizada na avaliação inicial, os seguintes ângulos foram aferidos:
• no membro superior direito: 90º de flexão do ombro, 20º de extensão do ombro, 140º de abdução do ombro, 37º
de adução do ombro; 125º de flexão de cotovelo; enquanto o punho apresentou maior limitação, sem movimento
de extensão, em flexão de 65º, 10º de desvio ulnar, 5º de desvio radial, articulação metacarpofalângica (MCF) em
flexão de 50º.
• no membro superior esquerdo: 90º de flexão de ombro, 22º de extensão de ombro, 78º de abdução de ombro,
36º de adução de ombro; 140º de flexão de cotovelo; desvio ulnar de 15° e desvio radial de 7° enquanto o punho
e articulação MCF permaneceram com as mesmas angulações do membro superior direito. No teste de força
muscular, os extensores de punho apresentaram força grau 01, enquanto os flexores de punho, rotadores internos
e externos de ombro, flexores de ombro, abdutores e adutores de ombro força grau 04.

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