“Doença obstrutiva crônica e a atuação farmacêutica”. Esta temática foi desenvolvida com intuito

de aliar os aspectos práticos da profissão com o conhecimento das respostas fisiológicas e bioquímicas diante dessa patologia. Um paciente do sexo masculino, 57 anos, hipertenso e tabagista desde os 18 anos (fumante de cerca de 20 cigarros por dia), relatou dispneia aos pequenos esforços e tosse produtiva crônica com início há dois anos. Na última semana, observou acentuação da dispneia e da tosse com expectoração purulenta. Não apresentava febre e nem dor torácica. Ainda durante a anamnese o paciente comentou que é hipertenso há dez anos e faz uso de besilato de anlodipino 5mg/ 1x dia e furosemida 40 mg/ 2x dia. Também faz uso da sinvastatina 10 mg/1x ao dia para controle da hipercolesterolemia. No exame físico, verificou-se a frequência respiratória de 22 rpm, respiração com lábios
semicerrados, aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, hipersonoridade à percussão e alguns sibilos expiratórios na ausculta. Após alguns exames laboratoriais e realização de espirometria, o paciente foi diagnosticado com doença obstrutiva crônica (DPOC), sendo indicado o uso de xinafoato de salmeterol/2x dia. O paciente foi encaminhado para a UBS do seu bairro para que pudesse iniciar sua terapia farmacológica para DPOC e dar continuidade ao tratamento para hipertensão e hipercolesterolemia.


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