Mário Jorge (MJ), 32 anos de idade, envolveu-se em um acidente automobilístico que resultou em uma lesão
medular de nível C6, causada por fraturas gravemente luxadas da coluna vertebral. Em avaliação inicial pelo setor de Terapia Ocupacional, foi observada a capacidade de respirar espontaneamente, assim como a presença de alguma competência de realizar flexão e abdução de ombro e flexão de cotovelo – mas sem qualquer sensibilidade abaixo do nível da lesão. Diante desse primeiro contato, o profissional focou na Amplitude De Movimento (ADM) de MJ, para aumentar a sua capacidade de ficar mais ereto no leito e, mais adiante, em uma cadeira de rodas. Buscou-se, então, um posicionamento em leito e em cadeira de rodas, visando preservar o estado respiratório, evitar a posição de decúbito e introduzir equipamentos de adaptação para atividades de alimentação e lazer. Após melhora no quadro clínico, tolerante a um processo reabilitativo mais intenso, o paciente teve a sua ADM ativa e passiva novamente avaliada. Agora, ela apresentava ainda extensão de ombro, estiramento para diante, rotação interna, adução e extensão de punho – movimentos esperados a essa altura da lesão medular. Nessa etapa, o terapeuta ocupacional procurou o fortalecimento do membro superior, aumento de resistência (inclusive respiratória), assistência quanto à independência na mobilidade, atividades de cuidado pessoal, de lazer e diversão.Ao considerar o quadro do paciente e o foco atual da intervenção terapêutica ocupacional para as áreas de AVD e AIVD, descreva as possibilidades de mobilidade (pelo menos duas opções) que poderão ser trabalhadas com Mario, além de elencar quais são as atividades de cuidado pessoal (pelo menos duas opções) e qual é o tipo de técnica ou treino aplicável em uma das atividades citadas.
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