Momentos de crise como esse geram mais casos de pânico? Como evitar uma crise de pânico nessa situação? ​

1 Resposta

  • Tay

    resposta: Olá Tudo Bem ?

    Como foi descoberta a síndrome do pânico?

    Antes do diagnóstico de sua descoberta, ela acabava sendo facilmente confundida por outras doenças, especialmente um ataque cardíaco, uma vez que por se tratar de uma crise de ansiedade intensa acelera os sintomas.

    Atualmente o ataque de pânico acabou sendo dividido em dois grupos bem parecidos: doença do pânico e transtorno de ansiedade aguda ou generalizada.

    A seguir você poderá conferir um pouco mais sobre a diferença entre elas.

    Qual a diferença entre síndrome do pânico e ataque de ansiedade?

    Quando falamos em doença do pânico falamos de um sofrimento com grande ansiedade, que a inibe realizar determinadas ações, já que ela se sente paralisada e com medo de prosseguir.

    O medo intenso e sintomas físicos podem ser bem presentes quando a crise começa, porém não se tem um motivo em específico, sendo que ela surge de forma repentina durante o dia ou mesmo no meio da madrugada.

    Já a ideia do transtorno de ansiedade aguda ou generalizada tem o mesmo fundamento, um medo intenso e muitas vezes irracional, sentimento de paralisação e não querer continuar. Mas aqui, neste caso, a crise acaba sendo desencadeada por alguma situação específica.

    Tal situação pode ser: uma consulta médica, medo de agulha, medo de voar, medo de falar em público… Então quando a pessoa encontra-se em uma situação deste tipo, acaba tendo um ataque de ansiedade, o que pode ocasionar o ataque de pânico.

    Quem é afetado pela síndrome do pânico?

    Assim como qualquer outra patologia, existe um grupo de pessoas que acaba sendo mais propenso a ser afetado.

    Dados obtidos pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IPq – HCFMUSP), mostrou que cerca de 10% da população pode sofrer crises sem qualquer motivo aparente, sendo chamadas de crises de pânico.

    Aproximadamente 3,5% desse total pode sofrer ataques repetidos, o que pode vir a ocasionar alterações comportamentais e um medo extremo.

    Segundo Arthur Scarpato, psicólogo, detentor de mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e também especialista em transtornos de ansiedade, comenta: “após os primeiros ataques, a pessoa passa a viver com uma expectativa ansiosa, temendo ter novos ataques e passando a evitar situações em que imagina poder ter esses ataques”. É o chamado medo de ter medo.

    A maioria dos pacientes que vêm procurar psiquiatras têm entre 15 e 30 anos, onde existe uma taxa de cobrança altíssima, seja em relação à escola, ao vestibular e até mesmo ao próprio trabalho.

    Mas se engana quem pensa que o ataque de pânico acomete apenas adolescentes e adultos. Ele também é notado em crianças entre 7 e 10 anos.

    Além disso, a síndrome tende a se manifestar mais em mulheres do que em homens, sendo que existem alguns fatores de riscos para o desenvolvimento da doença, tais como:

    Situações de estresse extremo, seja no trabalho ou na própria vida pessoal;

    Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima;

    Mudanças bruscas ocorridas na vida;

    Histórico de abuso sexual seja na infância ou em qualquer outro momento da vida;

    Experiência traumática, bem como um acidente.

    Explicação:

    Espero ter Ajudado Vc !!!

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