“O primeiro (1967-1974), caracterizado por incentivo à formação profissional especialmente de nível

superior; estratégia de expansão dos empregos privados a partir do financiamento público; incremento da contratação de médicos e atendentes de enfermagem, reforçando a bipolaridade ‘médico/atendentes’; e incentivo à hospitalização/especialização. O segundo momento (1975-1986) se caracteriza, na primeira fase (1975-1984), pelo surgimento de dispositivos institucionais para reverter o quadro existente. Já na segunda fase (1984-1986), pela sua implementação com resultados, ou seja, aumento da participação do setor público na oferta de serviços ambulatoriais e hospitalares; aumento da formação do pessoal técnico e sua incorporação nas equipes de saúde; e aumento do pessoal que atua na rede ambulatorial. O terceiro momento (de 1987 em diante) é caracterizado pelas mudanças estruturais rumo à Reforma Sanitária, marcadas especialmente pelo processo de descentralização da assistência e, consequentemente, dos recursos humanos que integram os serviços. Inicia-se aí o processo que culminaria na reversão do quadro de pessoal, ora concentrado na esfera federal ora na municipal”. Fonte: MACHADO, M. H. Trabalhadores da saúde e sua trajetória na Reforma Sanitária. In: LIMA, N. T. et al. Saúde e democracia: histórias e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, pp. 257-281, 2005. Sobre este cenário descrito no trecho acima, podemos afirmar que:
a) O SUS não integra dimensão referente à política de Recursos Humanos, nem do contexto de Reforma Sanitária no Brasil.
b) A política de Recursos Humanos passa a girar em torno da proposta da Reforma Sanitária, não apenas sob a dimensão da gestão, mas também da dimensão financeira.
c) A política de Recursos Humanos passa a girar em torno da proposta da Reforma do setor privado de saúde, sob a dimensão da gestão e da dimensão financeira.
d) Apesar de importante, o contexto histórico da reforma sanitária no Brasil não teve influência na política de Recursos Humanos do país, principalmente no SUS.
e) Apesar de importante, o contexto histórico da reforma sanitária no Brasil não teve influência na política de Recursos Humanos do país.

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