Os glicocorticoides e seus derivados sintéticos biologicamente ativos são utilizados para a terapia de
reposição quando ocorre comprometimento na produção endógena. Além disso, os glicocorticoides são potentes na supressão da inflamação, e, em virtude de serem utilizados em uma variedade de doenças inflamatórias e autoimunes, estão entre as classes de fármacos prescritos com mais frequência. Como os glicocorticoides exercem efeitos sobre quase todos os sistemas de órgãos, o uso clínico e a suspensão dos glicocorticoides são complicados devido a vários efeitos colaterais graves, alguns dos quais comportam risco de vida. Consequentemente, a decisão quanto à instituição de terapia com glicocorticoides sistêmicos sempre exige uma cuidadosa consideração dos riscos e benefícios relativos em cada paciente. Sobre a farmacologia dos glicocorticoides, assinale a opção correta. Escolha uma: a. Os glicocorticoides estimulam a gliconeogênese hepática e aumentam a resistência das células à ação da insulina. Apesar desses efeitos, não há risco da corticoterapia descompensar o controle glicêmico de pacientes diabéticos.b. Em gestação com risco de parto prematuro, recomenda-se o uso de glicocorticoides na mãe. Esses glicocorticoides atuam no pulmão do feto, estimulando a síntese de surfactante, o que atenuaria o risco de angústia respiratória em recém-nascidos prematuros.
c. A corticoterapia prolongada não suprime a atividade do eixo neuroendócrino e, portanto, a secreção de glicocorticoides endógenos permanece inalterada. Por isso, a suspensão da corticoterapia pode ser repentina, sem riscos para o paciente.
d. A síndrome metabólica é caracterizada pelo excesso de gordura abdominal, hipertensão, hiperglicemia e dislipidemia. É um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A corticoterapia não tem relação com esta síndrome, visto que não produz nenhum desses fatores característicos.
e. Devido aos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores, os glicocorticoides são indicados para o tratamento de doenças autoimunes, inflamações crônicas e para evitar rejeição de órgão em transplantes. Apesar desses efeitos, não há risco de infecções oportunistas com a corticoterapia prolongada.
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mariaeduardadeolivei
Em relação ao bebê, o parto cesariano acarreta um maior risco de problemas respiratórios no pós-parto imediado, como a taquipneia transitória do neonato
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