alexandre704 13/01/2021 resposta:Ao longo do último mês assistimos à sensível piora dos quadros econômico e político. Dificilmente se poderia argumentar que são processos independentes. De fato, a avaliação de que a recessão se aprofunda vem acompanhada do reconhecimento de que não estamos conseguindo propor uma solução política para o impasse que, pelo menos, indique melhoras a médio prazo. No curto prazo, as cartas na mesa não deixam dúvidas de que o quadro neste ano — e, provavelmente, no próximo, — é de gravíssimas dificuldades. Começando pelo nível de atividade, a piora nas perspectivas para 2015 está traduzida nas quedas de 0,8% e 0,6% do PIB projetadas para o terceiro e quarto trimestres, respectivamente (variações dessazonalizadas). Com isso, a previsão de decréscimo do PIB para o ano como um todo foi reavaliada, chegando-se à expectativa de uma contração de 3%. A atividade continuará em queda no próximo ano, com retração prevista de -2,1%, dos quais dois terços (-1,4%) resultam do efeito de carregamento estatístico. Tanto quanto nos é possível prever, portanto, o cenário para o próximo ano (ainda) é de uma contração do PIB menos pronunciada na margem (-0,2% ao trimestre, em média), mas não de recuperaçãoExplicação:
alexandre704
resposta:Ao longo do último mês assistimos à sensível piora dos quadros econômico e político. Dificilmente
se poderia argumentar que são processos independentes. De fato, a avaliação de que a recessão
se aprofunda vem acompanhada do reconhecimento de que não estamos conseguindo propor
uma solução política para o impasse que, pelo menos, indique melhoras a médio prazo. No curto
prazo, as cartas na mesa não deixam dúvidas de que o quadro neste ano — e, provavelmente, no
próximo, — é de gravíssimas dificuldades.
Começando pelo nível de atividade, a piora nas perspectivas para 2015 está traduzida nas quedas
de 0,8% e 0,6% do PIB projetadas para o terceiro e quarto trimestres, respectivamente (variações
dessazonalizadas). Com isso, a previsão de decréscimo do PIB para o ano como um todo foi
reavaliada, chegando-se à expectativa de uma contração de 3%. A atividade continuará em queda
no próximo ano, com retração prevista de -2,1%, dos quais dois terços (-1,4%) resultam do efeito
de carregamento estatístico. Tanto quanto nos é possível prever, portanto, o cenário para o
próximo ano (ainda) é de uma contração do PIB menos pronunciada na margem (-0,2% ao
trimestre, em média), mas não de recuperação
Explicação: