Aponte as contribuições de marx, weber e marx para a sociologia do direito?

1 Resposta

  • Fernandaa

    resposta:

    as contribuições de karl marx e max weber sobre a autonomia/não-autonomia da ciência e tecnologia

    the contributions of karl marx and max weber about of autonomy/non-autonomy of the science and technology

    janara sousa; elen geraldes

    universidade de brasília (unb), brasília, distrito federal, brasil; universidade católica de brasília, brasília, distrito federal, brasil; universitat de barcelona, barcelona, espanha

    resumo

    como marx e weber abordam a questão da ciência e da tecnologia? quais são as contribuições desses dois autores sobre essa temática? a proposta desse artigo é investigar a ciência e a tecnologia sob o aspecto da autonomia/não-autonomia. contudo, centraremos nosso foco em dois autores seminais para as ciências sociais: marx e weber. resgataremos os clássicos na perspectiva de compreender melhor como as questões sobre a nossa temática foram tratadas por esses autores, o que certamente dá pistas importantes sobre como a ciência e a tecnologia são pensadas atualmente.

    palavras-chave: ciência; tecnologia; autonomia; marx; weber; sociologia.

    abstract

    how marx and weber had discussed the issue of science and technology? what were the contributions of these two authors for this theme? the proposal of this article is to investigate the science and technology under the aspect of autonomy/non-autonomy. however, our focus will be on two seminal authors for the social sciences: marx and weber. we bring the classics in the spirit of better understanding how the issues on our theme were treated by these authors, which certainly gives important clues about how science and technology are thought today.

    keywords: science; technology; autonomy; marx; weber; sociology.

    introdução

    os recentes fenômenos climáticos que têm assolado o mundo nas últimas décadas provocaram um alvoroço entre os cientistas. a divulgação do relatório do painel intergovernamental de mudança climática - ipcc, em fevereiro de 2007, sobre os efeitos do aquecimento global, revelou ao mundo a sua catastrófica ameaça. de fato, não estamos seguros da dimensão desta "catástrofe" ambiental porque cientistas, jornalistas e políticos têm alertado para o caráter alarmista do relatório, contudo o fato é que a sociedade de um modo geral tem se mobilizado para enfrentar a questão do aquecimento global. coube à ciência e à tecnologia a tarefa de descobrir novas fontes de energia que possam abastecer a humanidade e não colocar em risco o planeta. mas não é qualquer tipo de energia. os cientistas precisam descobrir fontes renováveis de energia o mais rápido possível.

    o exemplo citado acima é só uma pequena amostra do quanto a ciência e a tecnologia estão em evidência. clonagem, procedimentos contraceptivos, procedimentos abortivos, bioprospecção demonstram não só a evidência e a importância da cet, mas, sobretudo, a participação e a pressão que a sociedade civil vem exercendo sobre o campo científico e tecnológico1.

    é por conta da centralidade dessa temática que nos propomos a discutir o fenômeno da ciência e da tecnologia. acreditamos que mais do que nunca essas questões, tão cuidadosamente observadas por diversos grupos sociais - um exemplo é a pressão que os grupos religiosos exercem sobre as pesquisas acerca da clonagem e das células-tronco - estão na pauta do dia e nos cabe, enquanto sociólogos, examinar mais de perto, averiguar com mais acuidade a questão da autonomia ou não-autonomia da ciência e da tecnologia. certamente que essas descobertas científicas e tecnológicas mais recentes aquecem sobremaneira o debate dentro da sociologia da ciência e da tecnologia e colocam esse braço da sociologia em evidência.

    para responder a nossa pergunta central recorreremos a dois autores clássicos das ciências sociais: karl marx e max weber. mas, sem dúvida, uma questão que surge é: por que recorrer aos clássicos?

        "um clássico é o resultado do primitivo esforço da exploração humana que goza de status privilegiado em face da exploração contemporânea no mesmo campo. o conceito de status privilegiado significa que os modernos cultores da disciplina em questão acreditam poder aprender tanto com o estudo dessa obra antiga quanto com o estudo da obra de seus contemporâneos" (alexander, 1999: 24).

    explicação:

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