Acredito que esteja falando sobre ciências políticas.
Vou citar os autores contratualistas, que defendem o estado como forma de regulação das interações humanas:
Thomas Hobbes - Para Hobbes, o estado de natureza humano é pérfido, o ser humano tem um auto interesse e é racional, porém em suas palavras "o homem é o lobo do próprio homem" e vivem em guerra generalizada. Como, no estado de natureza o homem é violento, pérfido e egoísta, há então competição, insegurança e desconfiança por parte de todos, surgindo desordem e caos, sem nenhum poder comum (autoridade). Já no Estado Civil, Hobbes é taxativo ao dizer que precisamos de um suserano que restabeleça o poder comum entre os homens com autoridade indivisível, irrevogável e absoluta. (É o mais radical e absolutista de todos os contratualista)
John Locke - Já para Locke, no estado de natureza, há liberdade mas a posse e propriedade são naturais, a propriedade privada é tida como direito natural. Partindo para o estado de guerra, há então, violação das posses e não execução da lei da razão, necessitando então de um estado zelador dos interesses, um juiz imparcial, para garantir os direitos do cidadão, lembrando que Locke caracteriza o estado civil como consequência do estado natural devido a propriedade e posse serem naturais porém, não espeitadas.
J.J. Rosseau - No estado de natureza todos os homens nascem bons, isolados e com direitos ilimitado e, ao viver em comunidade, começam a se preocupar com coisas desnecessárias e que, a liberdade junto ao egoísmo, emoções e a dominação da natureza pelo homem, leva o mesmo ao estado de guerra. Partindo para o Estado Civil onde há deve haver soberania popular, porém liberdade civil pautada por leis e ordem e não mais a liberdade natural, que leva o homem ao estado de guerra.
Já os autores naturalistas defendem a não regulação da sociedade pelo estado, acredito que não precisemos tratar deles aqui, caso deseje se aprofundar mais no assunto sugiro as seguintes leituras:
Elementos da Teoria Geral do Estado - Dalmo Abreu Dallari. A Teoria da Democracia Revisitada - Giovanni Sartori. Por último e não menos importante, obra bem sintetizada e esquematizada O Estado na Teoria Política Clássica - Platão, Aristóteles Maquiavel e os Contratualistas - Doacir Gonçalves de Quadros. (Meu professor na graduação).
jakezika
Acredito que esteja falando sobre ciências políticas.
Vou citar os autores contratualistas, que defendem o estado como forma de regulação das interações humanas:
Thomas Hobbes - Para Hobbes, o estado de natureza humano é pérfido, o ser humano tem um auto interesse e é racional, porém em suas palavras "o homem é o lobo do próprio homem" e vivem em guerra generalizada. Como, no estado de natureza o homem é violento, pérfido e egoísta, há então competição, insegurança e desconfiança por parte de todos, surgindo desordem e caos, sem nenhum poder comum (autoridade). Já no Estado Civil, Hobbes é taxativo ao dizer que precisamos de um suserano que restabeleça o poder comum entre os homens com autoridade indivisível, irrevogável e absoluta. (É o mais radical e absolutista de todos os contratualista)
John Locke - Já para Locke, no estado de natureza, há liberdade mas a posse e propriedade são naturais, a propriedade privada é tida como direito natural. Partindo para o estado de guerra, há então, violação das posses e não execução da lei da razão, necessitando então de um estado zelador dos interesses, um juiz imparcial, para garantir os direitos do cidadão, lembrando que Locke caracteriza o estado civil como consequência do estado natural devido a propriedade e posse serem naturais porém, não espeitadas.
J.J. Rosseau - No estado de natureza todos os homens nascem bons, isolados e com direitos ilimitado e, ao viver em comunidade, começam a se preocupar com coisas desnecessárias e que, a liberdade junto ao egoísmo, emoções e a dominação da natureza pelo homem, leva o mesmo ao estado de guerra. Partindo para o Estado Civil onde há deve haver soberania popular, porém liberdade civil pautada por leis e ordem e não mais a liberdade natural, que leva o homem ao estado de guerra.
Já os autores naturalistas defendem a não regulação da sociedade pelo estado, acredito que não precisemos tratar deles aqui, caso deseje se aprofundar mais no assunto sugiro as seguintes leituras:
Elementos da Teoria Geral do Estado - Dalmo Abreu Dallari.
A Teoria da Democracia Revisitada - Giovanni Sartori.
Por último e não menos importante, obra bem sintetizada e esquematizada O Estado na Teoria Política Clássica - Platão, Aristóteles Maquiavel e os Contratualistas - Doacir Gonçalves de Quadros. (Meu professor na graduação).
Abraço!