Foucault (1975) relata que, inicialmente, as prisões foram criadas para punir e vigiar continuamente o indivíduo

e seus comportamentos e conduta, limitando seus espaços e controlando seu tempo. Assim, o filósofo descreveu um projeto arquitetônico, elaborado pelo jurista inglês Bentham, em fins do século XVIII: o Panóptico. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. 288p.
Tal projeto faz uma alegoria à:

Prisões que não correspondem às exigências para as quais foram designadas: produzir cidadãos a partir de criminosos.

Condutas em que sofrem os efeitos do princípio da insignificância.

Um modelo de sistema penitenciário que serviu como laboratório para a construção de um corpo de saber sobre os criminosos e seus delitos, tendo como base o novo modelo de sociedade que se constituía naquele momento: a disciplinar.

Um poder contínuo, disciplinar e anônimo, sendo acionado por quem estiver na condição de exercê-lo, sujeitando qualquer um a seus mecanismos.

Disponibilização de chances ao apenado que possam servir na vida fora da cadeia, implantando dentro dos presídios cursos técnicos, trabalhos e educação, por exemplo.

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