Na sociedade capitalista, a família apresenta uma herança da constituição familiar romano-germânica

e judaico-cristã. Teve, porém, que se adaptar à forma de organização da economia, que exigia a hereditariedade do patrimônio sem perder a eficiência das leis de mercado. Para determinados segmentos da sociedade capitalista, a família patriarcal, monogâmica e consanguínea foi uma condição estável. No entanto há rupturas estabelecidas pela própria vida dentro das relações econômicas que a sociedade industrial estabeleceu. Assinale a afirmativa que melhor explica as mudanças e as contradições da família dentro da sociedade industrial capitalista.

Ao mesmo tempo que a moral estabelecia a família patriarcal monogâmica e consanguínea como ideal, as condições de sobrevivência dos operários levaram a mulher a ingressar no mercado de trabalho. Esse fator mudou as condições que mantinham a família patriarcal com ideal para as classes populares.

As mulheres se constituíram como uma força de resistência ao fim da família patriarcal. Elas defenderam a supremacia masculina e a prevalência do homem sobre a mulher dentro do ambiente doméstico.

Mais do que nas condições agrárias da sociedade feudal, a família patriarcal encontrou seu apogeu na sociedade capitalista, tanto no meio empresarial como dos trabalhadores.

A família tradicional se chocou com as condições de sobrevivência dos trabalhadores. Uma das reivindicações dos operários no século XIX era a presença da mulher dentro do ambiente doméstico.

A sociedade industrial manteve a forma de organização da família agrária, principalmente entre as classes populares. A instituição familiar foi a “guardiã” da tradição patriarcal.

1 Resposta

  • Yarawaneska

    Sobre as mudanças e as contradições da família dentro da sociedade industrial capitalista, a alternativa A é a correta.

    A partir da Revolução Industrial a realidade da mulher se modificou completamente. A conquista trabalhista da mulher foi alcançada por intermédio das necessidades de se sobreviver numa esfera capitalista.

    Embora a liberdade da mulher já viesse a ser um sonho e que teria que ser concretizado, a mulher se viu "livre" na indústria e passou a ajudar na subsistência do lar, assim como seus maridos. Em decorrência do alto consumo e das novas tecnologias, as mulheres se viram obrigadas a sustentar os lares junto com seus esposos.

    Assim, os valores patriarcais foram caindo por terra, embora o machismo e a violência doméstica, não. As mulheres, mesmo trabalhando como os homens, continuaram a ser privadas da sua liberdade e independência, ou seja, o capitalismo proporcionou e proporciona uma falsa sensação de liberdade às mulheres.

    Link:

Clique aqui para adicionar a sua resposta.