É necessário, em primeiro lugar, o reconhecimento de que a mídia é um fator central da vida política

contemporânea e que não é possível mudar este fato. Ou seja, é ocioso alimentar a nostalgia de "tempos áureos" da política, quando imperava o verdadeiro debate de idéias, sem a preocupação com a imagem ou a contaminação pelas técnicas da publicidade comercial. Em primeiro lugar, porque um retorno ao passado é implausível. Mas também porque tal época de ouro nunca existiu. Antes do advento da televisão, outros fatores "viciavam" o discurso político. Se hoje é importante que o candidato tenha um rosto atraente, antes pesavam mais a técnica retórica, o timbre de voz ou mesmo o talhe do corpo, já que indivíduos altos e corpulentos se destacavam mais em meio à multidão ou no palanque. MIGUEL, Luis Felipe. Os meios de comunicação e a prática política. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 55-56, p. 155¿184, 2002. Disponível em: https://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S010 2-64452002000100007. Acesso em: 23 Mar. 2021. ‌Acerca da ambiguidade das novas tecnologias e da globalização no sistema Democrático, assinale a alternativa CORRETA.

A internet não impactou na modificação da relação entre público e privado com a exigência de transparência e acessibilidade.

A mídia no sistema democrático deve ser pautada pela independência e liberdade de informação.

A globalização trouxe um fortalecimento de sistemas autocráticos e ditatoriais pelo mundo, extinguindo democracias globais.

Houve uma ampliação da desigualdade na esfera pública com a inserção de meios alternativos de informação.

Não é possível dizer que a globalização aprofundou o sistema democrático e plural, pois inexiste hoje contextos supraestatais garantidores de direitos.

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