“se eu viver, tudo está perdido; se eu viver, o interesse muda-se em dúvida, a compaixão transforma-se

em encarniçamento; se eu viver, serei apenas um homem que faltou à sua palavra, que não cumpriu as suas obrigações; não passo dum falido! se, pelo contrário, morrer (pensa bem nisto, maximiliano), o meu cadáver é o dum homem de bem, mas desgraçado. se vivo, os meus melhores amigos abandonarão a minha casa; se morro, marselha toda me acompanhará à minha última morada. se vivo, tens tu vergonha do meu nome; se morro, ergues a cabeça e dizes: ‘sou filho daquele que se matou, porque, pela primeira vez, foi obrigado a faltar à sua palavra”.
o texto acima refere-se a uma passagem da obra o conde do monte cristo, que demonstra a reflexão de um falido. embora de outro tempo, o texto ainda é contemporâneo em relação aos falidos que não foram à bancarrota por fraudes ou com riscos calculados.
mamede (2017) resume a situação: “a personagem morrel descobre-se falida ao saber que naufragara o navio que trazia suas mercadorias, com perda total da carga. decide, então, matar-se e, diante da oposição do filho, convence-o de que a morte é o único caminho que lhe resta”.

sobre a legitimidade para requerer o pedido de falência, marque a alternativa correta:

escolha uma:
a. conforme entendimento jurisprudencial dominante, a fazenda pública não pode requerer a falência de sociedade empresária.
b. entidades de previdência complementar possuem legitimidade ativa para requerer a autofalência.
c. instituições financeiras possuem legitimidade passiva para pedido de falência;
d. em sociedade empresária com vários sócios, o cônjuge sobrevivente do empresário pode requerer a falência da empresa.
e. o empresário em situação irregular pode requerer a falência de sociedade empresária.

1 Resposta

  • Isadoradp

    Conforme entendimento jurisprudencial dominante, a Fazenda Pública não pode requerer a falência de sociedade empresária.

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